O Plano (11 a 14)
11
DOMINGO
- ONde ce conseguiu essas mascaras? - Indagou Leandro
- Nao sao mascaras sao apenas tocas Ninja. - Respondeu Lucas ja sem paciencia
- Eu comprei no camelô. 3 por 20 conto. Uma pechincha. - Diogo entrega as tocas a cada um.
- Eu nao entendi o pq q a gente tem q ir com essas roupas novas. Tenis novo, calça nova. A gente ta indo roubar ou arrumar umas gatas? - disse Leandro
olhando pras roupas novas que acabara de vestir.
- ô Menino genio, a gente nao pode dar mole. Lucas por exemplo só usa aquele tenis velho sujo da Vanz. Se sai alguma filmagem ou algo assim, enfim,
nao podemos dar esse mole.
- Achei essa parte inteligente. - Afirmou lucas surpreso com a astucia de diogo (momento raro essa astucia).
- Beleza galera partiu.
e foram: estavam na rua da casa, rua vazia por sinal, nao havia humanos por perto, vez ou outra um carro ou um gato de rua, mas humanos nunca.
- esses ricos nunca andam apé neh? nós devemos ser os primeiros seres a pisar nessa rua, todo o resto só passa em cima de petroleo em forma de pneu.
- Po mas tambem. Bairro longe da porra, imagina o cara ter q ir trabalhar la no centro. - indagou Leandro
- Trabalhar? Esse povo nao trabalha seu idiota, eles sugam a energia e a vida de quem realmente trabalha e assim eles ficam mais e mais ricos.
- Boa Lucas, essa é a pegada pra gente chegar la com odio na casa do Fredim. - disse diogo atravessando a rua
a casa tinha uma entrada pelo portao principal para veiculos. Um portao grande com grades bonitas e pintadas de dourado. E outro portao menor para
funcionarios. E outros portoes para entrada de sei la o que, mas ficava do outro lado da quadra.
Os tres mosqueteiros haviam decidido entrar pelo portao dos funcionarios.
Leandro chegou sozinho em frente ao portao, olhou para a camera, que provavelmente tambem olhou pra ele, olhou para o sistema de alarme, apertou
uma meia duzia de botao e todo o sistema de alarme começou a berrar. 2 segundos depois tudo parou e o portao se abriu.
- quase q eu saiu correndo seu filho da puta. - Diogo estava ofegante
- te falei q esses sistemas sao divenetas.
- vamos entrar e fazer o trabalho. - disse lucas ja empurrando o pequeno portao e entrando rapido.
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12
A casa era fascinante, a prataria linda, os quadros lindos e limpos.
- Hey hey, o que ce ta fazendo? - Diogo olhava com espanto para Leandro que tentava tirar da parede um quadro enorme
- Esse quadro vale muito. - Leandro ainda tentava tira-lo da parede
- seu imbecil, a gente nao pode sair pela rua com os pertences à mostra, tudo que for grande fica na casa. Pegue os talheres de prata, joias, essas
coisas. - lucas abria todas as gavetas e tudo de valor jogava na mochila
Com meia hora de trabalho ja haviam pegado mais que o necessario.
- Vamos partir suas bestas diabolicas, o nosso mal ja está feito. - Diogo parecia feliz em dias.
- Que sorriso bonito, deviamos roubar mais vezes. - Lucas tb estava feliz
- Entao vamos. - disse leadnro
Leandro abriu a porta principal, diogo e lucas sairam e um barulho estrondoso foi ouvido, o tiro pareceu vir do lado esquerdo, nao dava muito bem pra
saber. Leandro estava caido e parecia sangrar muito, nao dava pra voltar e socorre-lo.
Quando Lucas deu por si, ja estava dentro do lago que ficava a oeste da casa, ainda parte da propriedade, mas distante. Nao fazia ideia de como
chegou ate ali. Depois do tiro, nao se lembrava muito bem das coisas. Somente de flashs. Se lembrava de ouvir o tiro, de ver Leandro caido.
De correr como um louco e apenas isso. Agora estava dentro do lado, se escondendo sabe se la de quem ou quantos. E onde estava diogo?
Lucas permanecia imoveu dentro do lago, somente com a cabeça pra fora e vendo luzes de lanternas passando dentro da mata proxima ao lago.
O frio corroia seus ossos, mas ele preferia o frio que uma bala de metal.
Com o tempo as lanternas mudaram de direção e lucas pode sair aos poucos do lago e procurar por alguma alternativa de saida.
Percebeu que teria como pular o muro. Mas esse ficava do outro lado do lago, era alto e em seu topo havia arames e cerca eletrica.
mas lucas ainda preferia isso do que uma bala de metal.
Nadar sem fazer barulho era o mais dificil, nao podia bater braço, só nadar lentamente de cachorrinho torcendo para nao ser notado. A mochila com
a prataria atrapalava um pouco, era pesada, nadar se tornava cada vez mais dificil. Enfim chegou ao outro lado.
Ficou la deitado no barro agradecido por nao ter se afogado. Abriu o olho e se lembrou que ainda faltava pular o muro.
O muro era bom de escalar, era todo feito em pedras, o que dava otimos degraus. Iria exigir um pouco de escalada mas lucas sempre foi bom
em subir em arvores, escalar nao deve ser tao mais dificil.
Tentou subir e viu que realmente dava pra ir. Aos poucos chegou no topo e nao podia mais passar sem arriscar um choque ou algo assim.
Com um impulso passou por cima do arame, mas rasgou um pouco o braço e a cerca eletrica nada o fez. "Parece que Leandro tinha realmente
desativado o sistema de segurança da casa. Mas quem atirou?" Lucas caiu do outro lado aos trampos e barrancos e se escondeu.
Estava na rua novamente, mas nao podia ser visto. Saiu correndo pela calçada tentando sair o mais rapido possivel de perto da cena do crime.
A prataria chaqualava na mochila.
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13
Depois do tiro Diogo comecou a correr e viu que lucas se dirigiu para direita em direção a uma grande arvore perto do lago, pelo menos
foi isso que deu pra entender. Com isso Diogo visualizou uma arvore a esquerda e se separou de lucas pensando que assim dificultaria mais a tarefa
seja la de quem que queria mata-los.
Ficou la imovel em cima da arvore. Viu duas lanternas indo para direita em direcao a lucas, mas por sorte parece que as lanternas estavam
indo para o lago ignorando a arvore que lucas parece ter ido. "Sorte que esses caras sao burros" Diogo estava aliviado mas fudido.
Sentia o gosto amargo da seiva da arvore, percebeu que estava agarrado nela como se fossem um só corpo, analisava com cautela cada rumo que as luzes tomavam.
Era uma noite fria.
"Eu tinha que ter arrumado armas. Sou um burro. Lucas tem razao. Sem arma a unica coisa q posso fazer é ficar aqui e torcer para nao ser achado."
As luzes sairam de perto do lago e vieram em sua direcao. Quando as luzes foram lentamente chegando mais perto, Diogo pode ver que era apenas uma pessoa.
Um senhor de chapeu de palha, aparentava uns 60 anos, portando uma lanterna no chapeu e uma na mao esquerda. Na mao direita a arma, claro.
O Senhor passou ignorando a arvore de Diogo, mas parou. Olhou para cima, mas um barulho se ouviu vindo de perto do lago, no muro depois do lago.
"provavel que seja lucas, talvez tenha conseguido sair". O senhor correu em direção ao lago.
"Essa é a minha chance" Diogo desceu da arvore tentando fazer o minimo de barulho possivel, apesar da mochila nao ajudar.
O chao era revestido de folhas, seria dificil se mover sem fazer barulho. mas diogo foi, andou de uma arvore a outra, se escondendo, foi assim até chegar ao
portao dos funcionarios, ainda estava aberto. Diogo correu como nunca para fora da casa e daquele terror. A prataria chaqualava.
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14
Lendro ouviu o barulho e sentiu um calor tomando seu corpo, quando deu por si estava no chao, o gosto de sangue veio a sua boca,
lembrou de sua mae, das vezes que ela olhava para ele com amor mesmo quando suas notas eram baixas na escola, lembrou da sua cama, o lugar
onde se sentia seguro. Sua visao estava turva, agora tudo estava escuro. Sentiu uma paz, a dor parou, o calor parou, sentiu cede, frio,
inclinou a cabeça, nao sentiu mais nada.
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DOMINGO
- ONde ce conseguiu essas mascaras? - Indagou Leandro
- Nao sao mascaras sao apenas tocas Ninja. - Respondeu Lucas ja sem paciencia
- Eu comprei no camelô. 3 por 20 conto. Uma pechincha. - Diogo entrega as tocas a cada um.
- Eu nao entendi o pq q a gente tem q ir com essas roupas novas. Tenis novo, calça nova. A gente ta indo roubar ou arrumar umas gatas? - disse Leandro
olhando pras roupas novas que acabara de vestir.
- ô Menino genio, a gente nao pode dar mole. Lucas por exemplo só usa aquele tenis velho sujo da Vanz. Se sai alguma filmagem ou algo assim, enfim,
nao podemos dar esse mole.
- Achei essa parte inteligente. - Afirmou lucas surpreso com a astucia de diogo (momento raro essa astucia).
- Beleza galera partiu.
e foram: estavam na rua da casa, rua vazia por sinal, nao havia humanos por perto, vez ou outra um carro ou um gato de rua, mas humanos nunca.
- esses ricos nunca andam apé neh? nós devemos ser os primeiros seres a pisar nessa rua, todo o resto só passa em cima de petroleo em forma de pneu.
- Po mas tambem. Bairro longe da porra, imagina o cara ter q ir trabalhar la no centro. - indagou Leandro
- Trabalhar? Esse povo nao trabalha seu idiota, eles sugam a energia e a vida de quem realmente trabalha e assim eles ficam mais e mais ricos.
- Boa Lucas, essa é a pegada pra gente chegar la com odio na casa do Fredim. - disse diogo atravessando a rua
a casa tinha uma entrada pelo portao principal para veiculos. Um portao grande com grades bonitas e pintadas de dourado. E outro portao menor para
funcionarios. E outros portoes para entrada de sei la o que, mas ficava do outro lado da quadra.
Os tres mosqueteiros haviam decidido entrar pelo portao dos funcionarios.
Leandro chegou sozinho em frente ao portao, olhou para a camera, que provavelmente tambem olhou pra ele, olhou para o sistema de alarme, apertou
uma meia duzia de botao e todo o sistema de alarme começou a berrar. 2 segundos depois tudo parou e o portao se abriu.
- quase q eu saiu correndo seu filho da puta. - Diogo estava ofegante
- te falei q esses sistemas sao divenetas.
- vamos entrar e fazer o trabalho. - disse lucas ja empurrando o pequeno portao e entrando rapido.
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A casa era fascinante, a prataria linda, os quadros lindos e limpos.
- Hey hey, o que ce ta fazendo? - Diogo olhava com espanto para Leandro que tentava tirar da parede um quadro enorme
- Esse quadro vale muito. - Leandro ainda tentava tira-lo da parede
- seu imbecil, a gente nao pode sair pela rua com os pertences à mostra, tudo que for grande fica na casa. Pegue os talheres de prata, joias, essas
coisas. - lucas abria todas as gavetas e tudo de valor jogava na mochila
Com meia hora de trabalho ja haviam pegado mais que o necessario.
- Vamos partir suas bestas diabolicas, o nosso mal ja está feito. - Diogo parecia feliz em dias.
- Que sorriso bonito, deviamos roubar mais vezes. - Lucas tb estava feliz
- Entao vamos. - disse leadnro
Leandro abriu a porta principal, diogo e lucas sairam e um barulho estrondoso foi ouvido, o tiro pareceu vir do lado esquerdo, nao dava muito bem pra
saber. Leandro estava caido e parecia sangrar muito, nao dava pra voltar e socorre-lo.
Quando Lucas deu por si, ja estava dentro do lago que ficava a oeste da casa, ainda parte da propriedade, mas distante. Nao fazia ideia de como
chegou ate ali. Depois do tiro, nao se lembrava muito bem das coisas. Somente de flashs. Se lembrava de ouvir o tiro, de ver Leandro caido.
De correr como um louco e apenas isso. Agora estava dentro do lado, se escondendo sabe se la de quem ou quantos. E onde estava diogo?
Lucas permanecia imoveu dentro do lago, somente com a cabeça pra fora e vendo luzes de lanternas passando dentro da mata proxima ao lago.
O frio corroia seus ossos, mas ele preferia o frio que uma bala de metal.
Com o tempo as lanternas mudaram de direção e lucas pode sair aos poucos do lago e procurar por alguma alternativa de saida.
Percebeu que teria como pular o muro. Mas esse ficava do outro lado do lago, era alto e em seu topo havia arames e cerca eletrica.
mas lucas ainda preferia isso do que uma bala de metal.
Nadar sem fazer barulho era o mais dificil, nao podia bater braço, só nadar lentamente de cachorrinho torcendo para nao ser notado. A mochila com
a prataria atrapalava um pouco, era pesada, nadar se tornava cada vez mais dificil. Enfim chegou ao outro lado.
Ficou la deitado no barro agradecido por nao ter se afogado. Abriu o olho e se lembrou que ainda faltava pular o muro.
O muro era bom de escalar, era todo feito em pedras, o que dava otimos degraus. Iria exigir um pouco de escalada mas lucas sempre foi bom
em subir em arvores, escalar nao deve ser tao mais dificil.
Tentou subir e viu que realmente dava pra ir. Aos poucos chegou no topo e nao podia mais passar sem arriscar um choque ou algo assim.
Com um impulso passou por cima do arame, mas rasgou um pouco o braço e a cerca eletrica nada o fez. "Parece que Leandro tinha realmente
desativado o sistema de segurança da casa. Mas quem atirou?" Lucas caiu do outro lado aos trampos e barrancos e se escondeu.
Estava na rua novamente, mas nao podia ser visto. Saiu correndo pela calçada tentando sair o mais rapido possivel de perto da cena do crime.
A prataria chaqualava na mochila.
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Depois do tiro Diogo comecou a correr e viu que lucas se dirigiu para direita em direção a uma grande arvore perto do lago, pelo menos
foi isso que deu pra entender. Com isso Diogo visualizou uma arvore a esquerda e se separou de lucas pensando que assim dificultaria mais a tarefa
seja la de quem que queria mata-los.
Ficou la imovel em cima da arvore. Viu duas lanternas indo para direita em direcao a lucas, mas por sorte parece que as lanternas estavam
indo para o lago ignorando a arvore que lucas parece ter ido. "Sorte que esses caras sao burros" Diogo estava aliviado mas fudido.
Sentia o gosto amargo da seiva da arvore, percebeu que estava agarrado nela como se fossem um só corpo, analisava com cautela cada rumo que as luzes tomavam.
Era uma noite fria.
"Eu tinha que ter arrumado armas. Sou um burro. Lucas tem razao. Sem arma a unica coisa q posso fazer é ficar aqui e torcer para nao ser achado."
As luzes sairam de perto do lago e vieram em sua direcao. Quando as luzes foram lentamente chegando mais perto, Diogo pode ver que era apenas uma pessoa.
Um senhor de chapeu de palha, aparentava uns 60 anos, portando uma lanterna no chapeu e uma na mao esquerda. Na mao direita a arma, claro.
O Senhor passou ignorando a arvore de Diogo, mas parou. Olhou para cima, mas um barulho se ouviu vindo de perto do lago, no muro depois do lago.
"provavel que seja lucas, talvez tenha conseguido sair". O senhor correu em direção ao lago.
"Essa é a minha chance" Diogo desceu da arvore tentando fazer o minimo de barulho possivel, apesar da mochila nao ajudar.
O chao era revestido de folhas, seria dificil se mover sem fazer barulho. mas diogo foi, andou de uma arvore a outra, se escondendo, foi assim até chegar ao
portao dos funcionarios, ainda estava aberto. Diogo correu como nunca para fora da casa e daquele terror. A prataria chaqualava.
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Lendro ouviu o barulho e sentiu um calor tomando seu corpo, quando deu por si estava no chao, o gosto de sangue veio a sua boca,
lembrou de sua mae, das vezes que ela olhava para ele com amor mesmo quando suas notas eram baixas na escola, lembrou da sua cama, o lugar
onde se sentia seguro. Sua visao estava turva, agora tudo estava escuro. Sentiu uma paz, a dor parou, o calor parou, sentiu cede, frio,
inclinou a cabeça, nao sentiu mais nada.
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