O Plano (1 a 3)
O Plano
1 - lucas e diogo
Diogo e lucas, dois amigos de infancia. Chegaram a se afastar um pouco durante a faculdade mas agora que
essa fase ficou pra tras, voltaram a se encontrar, resolveram dividir um apartamento em uma cidade qualquer
longe da familia e conhecidos e segue o baile.
Diogo: - Caraca mlk, eu acho calçada uma das coisas mais porcas da cidade como um todo.
lucas: - Calçada? Ce nao viu o banheiro la do bar da Neide. Falando nisso, vamo passar la?
Diogo: - Eu nao acabei de falar sô, voltando; calçada é mt sujo pq neguim poderia muito bem jogar essas
embalagens de biscoito no lixo, viaja ali daquele lado de la, perto daquela, nossaaa que gata. Viaja naquela loira la.
lucas ignora a loira e o lado de la, olhando pra tatuagem que acabara de fazer na mao direita. Uma imagem de uma mulher,
marinheira dos anos 50.
Lucas: Ta, a sociedade é suja e porca e a gente faz parte dela. Fodas, vamo focar no que eu te falei ontem la em casa.
A gente tem que sair desses trabalhos de merda que a gente se dispoz a fazer. Eu nao ganho um aumento faz 3 anos.
Oce mal mal tira ferias. E nem vou falar do seu salario, se é que podemos chamar disso.
Diogo: Mano, eu mandei curriculo pra todo lado ja. Me Cadastrei na Catho fiote, na Catho. Ce ta ligado que a Catho parece
que faz questao de ter só trampo merda. Parece que é de proposito.
Lucas: Nao diogo, esquece curriculo. A gente tem que criar algo. Vender algo desejado pela população escrota.
Qualquer lixo. Mano. michel teló vende. Quualquer merda vende. Basta saber qual será a proxima.
Diogo: leke, isso eu ja sei, mas eu nao tenho bola de cristal e nao sei qual o proximo lixo que a sociedade deseja.
Um carro para do lado, luzes vermelhas e azuis se tornam visiveis nas paredes dos predios ao redor.
- Mao na cabeça os dois. Encosta na parede. MAO NA CABEÇA PORRA, TA ME OUVINDO NAO? (Gritou o policial que tava no carona)
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2
Diogo Coloca a mao na cabeça, Lucas olha para o policial com cara de "eu só to passando irmao".
- Ces tao com alguma coisa ai? Porte de arma ou drogas? Se eu achar vai ser pior pros dois.
- Nós nao possuimos arma e tao pouco drogas Sr... Cabo Freitas - Disse Lucas lendo a tarjeta com nome do cabo.
Diogo continua la com a mao na cabeça.
- Mao na cabeça Porra. Sargento, aponta a arma pra esses dois. Tao me cheirando a confusão. - bravejou Cabo Freitas.
O sargento continuou calado ao lado do carro mas agora com a mao na cintura preparado para tirar a arma.
Freitas revistou os dois, nao acha nada, fica bravo e os manda embora.
- CIRCULANDO. - Gritou Freitas. Entrou no carro, bateu forte a porta "o carro nao é dele mesmo" pensou lucas.
As luzes azuis e vermelhas se foram.
20 metros afrente Diogo resolve falar:
- Primeira geral que eu tomo. Esse ano. Culpa sua ce sabe neh? Essas tatuagens aí.
- Deve ser. Ce nao precisa de tatuagem pra tomar geral fiote, sua cara te condena. Aqui. Me fala como que eles nao acharam o raxixe
que ce trouxe?
- Eu nao trouxe.
- E nós vamos fumar o que entao caralho?
- Achei que ce tava com aquele verdinho la.
- Nessa de achar, nós vamo ter que aguentar o Karaoke do bar da Neide sem ter nada pra fumar. Semana passada alguem
emocionou la e ficou cantando 2 horas de chitaozinho e xororo. Tem noção disso? Vou ali no bar comprar
um coiote - Resolveu Lucas
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3
Lucas caminha na calçada, mesma coisa todos os dias de manha. Acorda, toma café na padaria da esquina, fica pensando que
seria mais barato comprar ovos e paes e fazer esse café em casa, mas só pensando. Coloca o fone de ouvido, sai andando pela
calçada, flerta com algumas gatas, que mts vezes só olham pra ele por notarem alguem estranho olhando estranho para elas,
mas diz ele que ta flertando neh, entao deixa. Enfim, chega ao trabalho, senta na mesa e assim vai.
Hoje é aniversario da empresa, comida gratis pelo menos.
Lucas estava organizando uns papeis fiscais do mes de fevereiro, teve que parar, hora da festa da firma.
CHega na festa, um grande salao, com varios grupinhos de 8, 5, 6. Eram os setores da empresa, só que sem as divisorias.
Ninguem se misturava, cada setor conversava entre si. Somente quando o Gerente geral chegou é que resolveram fingir interesse
um no outro, e nisso la vem Bete da contabilidade conversar com Lucas.
- Nao perde uma festa neh Sr Lucas.
- Boa tarde Elisabeth. Nao poderia perder essa oportunidade.
- O Fiscal de Janeiro ja ta em ordem?
- Deixei na sua mesa hoje pela manha.
- Ah, sim, verdade. Mas vamo parar de falar de trabalho neh. Boa festa.
Lucas resmungou qualquer coisa inaudivel deu um sorriso e saiu para outra borda do grande salao.
Mal chegou encostou as costas na parede, pensou como seria bom ter um raxixe ja bolado pra poder dar um perdido, mas
nao tinha. Viu que Cris vinha a seu encontro, no canto isolado do grande salao feliz.
- Voce ta muito isolado do grupo Lukete.
- é o melhor pra eles, estou zelando pela segurança do grupo, Cris.
- Hahaha, ai vc me mata de rir.
- Nao vejo o Gerente Geral Dr Paulo Bittencourt por perto, porque estais aqui socializando? pode voltar pro seu grupo
de popstares da empresa.
- eles nao tem maconha Lucas, por isso prefiro voce.
- Eu tambem nao tenho Flor.
- mas eu tenho neh Amore, vamo ali fumar, ta na sala multiuso.
Nisso sai Cris andando na frente, lucas esperou uns 10 segundos "pra ninguem desconfiar" e foi. Chegou na sala cris ja estava
sentada trabalhando no beck,
unica coisa a se fazer era esperar.
- Andre foi promovido ce viu? Vice presidente.
- Andre? O que bebe dois copos e acha que ta no Universo Paralelo?
- Sim. Ce sabe que ele pega o vice diretor la de campinas neh?
- To pouco me fudendo pra isso. Que pastel heim! - disse lucas analisando o trabalho de Cris
- Ah Lucas, da proxima ce bola um melhor entao, pelo menos eu tenho pra fumar. Toma.
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1 - lucas e diogo
Diogo e lucas, dois amigos de infancia. Chegaram a se afastar um pouco durante a faculdade mas agora que
essa fase ficou pra tras, voltaram a se encontrar, resolveram dividir um apartamento em uma cidade qualquer
longe da familia e conhecidos e segue o baile.
Diogo: - Caraca mlk, eu acho calçada uma das coisas mais porcas da cidade como um todo.
lucas: - Calçada? Ce nao viu o banheiro la do bar da Neide. Falando nisso, vamo passar la?
Diogo: - Eu nao acabei de falar sô, voltando; calçada é mt sujo pq neguim poderia muito bem jogar essas
embalagens de biscoito no lixo, viaja ali daquele lado de la, perto daquela, nossaaa que gata. Viaja naquela loira la.
lucas ignora a loira e o lado de la, olhando pra tatuagem que acabara de fazer na mao direita. Uma imagem de uma mulher,
marinheira dos anos 50.
Lucas: Ta, a sociedade é suja e porca e a gente faz parte dela. Fodas, vamo focar no que eu te falei ontem la em casa.
A gente tem que sair desses trabalhos de merda que a gente se dispoz a fazer. Eu nao ganho um aumento faz 3 anos.
Oce mal mal tira ferias. E nem vou falar do seu salario, se é que podemos chamar disso.
Diogo: Mano, eu mandei curriculo pra todo lado ja. Me Cadastrei na Catho fiote, na Catho. Ce ta ligado que a Catho parece
que faz questao de ter só trampo merda. Parece que é de proposito.
Lucas: Nao diogo, esquece curriculo. A gente tem que criar algo. Vender algo desejado pela população escrota.
Qualquer lixo. Mano. michel teló vende. Quualquer merda vende. Basta saber qual será a proxima.
Diogo: leke, isso eu ja sei, mas eu nao tenho bola de cristal e nao sei qual o proximo lixo que a sociedade deseja.
Um carro para do lado, luzes vermelhas e azuis se tornam visiveis nas paredes dos predios ao redor.
- Mao na cabeça os dois. Encosta na parede. MAO NA CABEÇA PORRA, TA ME OUVINDO NAO? (Gritou o policial que tava no carona)
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2
Diogo Coloca a mao na cabeça, Lucas olha para o policial com cara de "eu só to passando irmao".
- Ces tao com alguma coisa ai? Porte de arma ou drogas? Se eu achar vai ser pior pros dois.
- Nós nao possuimos arma e tao pouco drogas Sr... Cabo Freitas - Disse Lucas lendo a tarjeta com nome do cabo.
Diogo continua la com a mao na cabeça.
- Mao na cabeça Porra. Sargento, aponta a arma pra esses dois. Tao me cheirando a confusão. - bravejou Cabo Freitas.
O sargento continuou calado ao lado do carro mas agora com a mao na cintura preparado para tirar a arma.
Freitas revistou os dois, nao acha nada, fica bravo e os manda embora.
- CIRCULANDO. - Gritou Freitas. Entrou no carro, bateu forte a porta "o carro nao é dele mesmo" pensou lucas.
As luzes azuis e vermelhas se foram.
20 metros afrente Diogo resolve falar:
- Primeira geral que eu tomo. Esse ano. Culpa sua ce sabe neh? Essas tatuagens aí.
- Deve ser. Ce nao precisa de tatuagem pra tomar geral fiote, sua cara te condena. Aqui. Me fala como que eles nao acharam o raxixe
que ce trouxe?
- Eu nao trouxe.
- E nós vamos fumar o que entao caralho?
- Achei que ce tava com aquele verdinho la.
- Nessa de achar, nós vamo ter que aguentar o Karaoke do bar da Neide sem ter nada pra fumar. Semana passada alguem
emocionou la e ficou cantando 2 horas de chitaozinho e xororo. Tem noção disso? Vou ali no bar comprar
um coiote - Resolveu Lucas
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3
Lucas caminha na calçada, mesma coisa todos os dias de manha. Acorda, toma café na padaria da esquina, fica pensando que
seria mais barato comprar ovos e paes e fazer esse café em casa, mas só pensando. Coloca o fone de ouvido, sai andando pela
calçada, flerta com algumas gatas, que mts vezes só olham pra ele por notarem alguem estranho olhando estranho para elas,
mas diz ele que ta flertando neh, entao deixa. Enfim, chega ao trabalho, senta na mesa e assim vai.
Hoje é aniversario da empresa, comida gratis pelo menos.
Lucas estava organizando uns papeis fiscais do mes de fevereiro, teve que parar, hora da festa da firma.
CHega na festa, um grande salao, com varios grupinhos de 8, 5, 6. Eram os setores da empresa, só que sem as divisorias.
Ninguem se misturava, cada setor conversava entre si. Somente quando o Gerente geral chegou é que resolveram fingir interesse
um no outro, e nisso la vem Bete da contabilidade conversar com Lucas.
- Nao perde uma festa neh Sr Lucas.
- Boa tarde Elisabeth. Nao poderia perder essa oportunidade.
- O Fiscal de Janeiro ja ta em ordem?
- Deixei na sua mesa hoje pela manha.
- Ah, sim, verdade. Mas vamo parar de falar de trabalho neh. Boa festa.
Lucas resmungou qualquer coisa inaudivel deu um sorriso e saiu para outra borda do grande salao.
Mal chegou encostou as costas na parede, pensou como seria bom ter um raxixe ja bolado pra poder dar um perdido, mas
nao tinha. Viu que Cris vinha a seu encontro, no canto isolado do grande salao feliz.
- Voce ta muito isolado do grupo Lukete.
- é o melhor pra eles, estou zelando pela segurança do grupo, Cris.
- Hahaha, ai vc me mata de rir.
- Nao vejo o Gerente Geral Dr Paulo Bittencourt por perto, porque estais aqui socializando? pode voltar pro seu grupo
de popstares da empresa.
- eles nao tem maconha Lucas, por isso prefiro voce.
- Eu tambem nao tenho Flor.
- mas eu tenho neh Amore, vamo ali fumar, ta na sala multiuso.
Nisso sai Cris andando na frente, lucas esperou uns 10 segundos "pra ninguem desconfiar" e foi. Chegou na sala cris ja estava
sentada trabalhando no beck,
unica coisa a se fazer era esperar.
- Andre foi promovido ce viu? Vice presidente.
- Andre? O que bebe dois copos e acha que ta no Universo Paralelo?
- Sim. Ce sabe que ele pega o vice diretor la de campinas neh?
- To pouco me fudendo pra isso. Que pastel heim! - disse lucas analisando o trabalho de Cris
- Ah Lucas, da proxima ce bola um melhor entao, pelo menos eu tenho pra fumar. Toma.
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