O Plano 18 a 21
18
Jairo estava cansado. Ja nao tinha mais idade para brincar de policia e ladrao. Ainda mais quando eram 3 contra 1. Voltou sua atencao para a arma em sua mao. Ainda estava quente.
Cheirava a polvora queimada. jogou a arma no chao. Estava com nojo de si, com nojo da arma. Pegou a arma novamente. Foi em direcao ao bandido caido na porta da frente da casa.
O bandido estava deitado em uma poça de sangue. O rosto virado para cima, uma toca ninja caida no lado direito do corpo. "Tao jovem." Jairo se lembrava dos filhos do Senhor
Frederico. Herus devia ter aproximadamente a mesma idade que o jovem caido a sua frente.
Sentou ao lado do corpo e começou a chorar, solucar, rezar. Percebeu que o jovem ainda respirava. O tiro pegou em cheio na boca do bandido. mas milagrosamente esse ainda estava vivo.
tentou carrega-lo mas era muito pesado. Jairo ja nao era tao forte como antigamente.
Correu ate a oficina, pegou o cortador de grama utra mega moderno. Ligou o cortador e foi até a entrada da casa. Passou por cima de Leandro picando seu corpo em 1000 pedaços (TO ZUAAANDO)..
Estacionou o cortador ao lado de leandro, pegou o corpo e com muita dificuldade conseguiu colocar em cima do cortador. Subiu na maquiina e levou leandro até a oficina.
A oficina estava toda tomada pela agua. Nessa loucura toda de policia e bandido Jairo acabou nao concertando o vazamento.
Colocou o corpo na agua mesmo e saiu em busca de sei la o que. Talvez um milagre.
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19
Leandro flutuava. Estava leve, subiu em um cavalo azul, o cavalo voava. Voava até alto demais. Nunca tinha visto um cavalo voar tao bem. Nem em filmes.
Olhou para baixo ja nao havia cavalo, era somente ele e o ceu azul. Dava para ouvir uma voz, parecia a voz de Deus. Uma voz grave, idosa talvez.
Sentia que a voz chorava. "Pq Deus ta chorando? Sera que nao era minha hora de morrer? Mas deus sabe de tudo."
Parou de voar.
A dor voltou. Abriu os olhos, estava deitado em uma oficina, o chao estava todo molhado. Mas nao era sangue. Era agua. Gelada. Era uma noite fria.
Fechou os olhos novamente.
Viu uma figura voltando. Leandro se fingiu de morto.
"O meu deus, Oh Sao Francisco de Assis" a figura dizia.
Leandro nao sentiu maldade vindo dessa figura mas com maldade ou sem, ele havia sido baleado. E nao queria pagar pra ver..
Fingir de morto era a melhor opcao.
A figura saiu novamente aos tropeços.
Leandro se sentou, viu que estava com a boca em frangalhos mas a bala somente quebrou 3 dentes e mais nada.
Levantou. Jogou a agua fria na boca. Doia. E como doia. Respirar doia. Entrava ar gelado nos dentes quebrados.
A figura voltou com um rodo e umas ferramentas, viu leandro de pé, se assustou.
Leandro viu a arma ali sozinha em cima do cortador de grama. Pegou a arma, apontou para o velho fdp.
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20
Diogo voltou pro bar.
Seu Firma olhava pra ele com espanto, Sorriso tambem.
- Uma dose de pinga por minha conta pro meu amigao Sorriso. - Diogo estava feliz
- Ce é corajoso heim Garoto. - Disse Seu Firma
- Corajoso pq? Uma dose nao vai me deixar nem mais rico e nem mais pobre. E Aproveita coloca uma pra mim tb.
- Nao to falando disso. Ce beijou a Ingrid na frente de todo mundo aqui. - Seu firma dizia e enchia dois copinhos.
- Pra beijar uma mulher bonita daquela nao precisa de coragem, seu firma. Acredite em mim.
- Precisa sim. Ela é mulher do Raspa. - Seu firma percebeu que Diogo nao fazia ideia de quem era o Raspa.
- Raspa? Ela é casada? - Diogo ficou na duvida. Na pressa da loucura nao tinha reparado aliança.
- Casada nao, mas é mulher do Raspa. E ele vai ficar sabendo mais cedo ou mais tarde e vai dar um sumisso em voce. - Seu firma abaixava para guardar a garrafa de pinga, escorregou o copo por
cima do balcao para diogo.
- mas ela nao falou nada. Mas ja entendi, toma ai 10 reais - Pegou o copo de cachaça fez um brinde a saude do Sorriso e de seu firma, olhou no olho dos dois,
virou a dose e saiu o mais rapido que pode do bar.
A cachaça deu um gás a mais para correr pra fora daquele lugar. Quando viu ja estava descendo uma escadaria gigante. Havia uns caras parados na escada mas Diogo estava com pressa.
No final da escada havia um ponto de taxi.
O taxista olhou feliz ao ver um possivel cliente. Diogo olhou feliz ao ver uma possivel salvacao.
- Opa, toca até Capelinha. - Disse diogo ja entrando no carro
- Sim senhor.
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21
Lucas acordou deitado em uma sala que mais parecia um deposito de latas amassadas. latas de cerveja, refrigerante, até inseticida tinha la.
Levantou num susto procurando a mochila. Maria ouviu o barulho de latas na sala e foi la ver se o Rapaz havia melhorado.
Lucas fez um sinal de agradecimento ainda procurando sua mochila. Viu que ela estava no monte de latas a esquerda. Ficou aliviado.
Pegou a mochila, esta continuava pesada como sempre, ficou aliviado mais uma vez.
- Eu to meio passando mal moça, preocupa nao. Andei bebendo demais na festa que eu tava, pulei dentro de um lago. Uma loucura. - lucas ja estava na porta para sair.
- Festa? Uai, entao tava boa demais. Ce me deixou preocupada. Rogerio te trouxe pra dentro. Saiu pra tomar uma cachaça. Hoje a noite foi boa pra ele. Catou tres sacos. - Maria era jovem,
aproximadamente uns 23 anos, mas ja desgastada pela falta de cuidados. Os dentes eram pretos, os que ainda tinham. Parecia estar gravida, ou era barriguda, lucas nao quis comentar.
- Entao ta bom. Muito Obrigado ta. Estou indo - Lucas saiu o mais rapido que pode.
Andou andou, estava descansado agora.
passou em frente a um bar. Estava vazio, havia apenas um bebum e o dono do bar atras do balcao com a camisa aberta. Lucas olhou pro bar e passou.
Chegou numa escadaria. Ouviu um grito.
- CAIO? Pera ai Ze. Ce que é o Caio neh? - Disse um homem grande. Cara de poucos amigos.
Lucas nao entendeu muito bem qual a intencao mas nao gostou da cara do cara e muito menos dos dois que vinham juntos.
- Nao conheco nenhum Caio. - Lucas estava tenso.
- Agora ce nao conhece neh seu Filho da puta. Na hora de enrrabar minha mulher ce tava todo todo. Agora ta timido? - Bravejou Raspa
- Irmao, eu nao to com pacienc...- tentou falar lucas
- Nao sou seu irmao nao filho da puta. - Tirou a arma apontou pra Lucas. - Sobe aqui agora.
Lucas percebeu que estava em uma enrascada. Estava sendo confundido com alguem mas nao tinha tempo pra explicar muita coisa.
- Calma ai. Ta havendo confusao aqui. Eu só estou passando, primeira vez que passo aqui, eu nem sabia que...- tentava lucas
- Confusao? deixa eu ver se bate a descrição; Um playboyzim de merda todo de preto, parecendo até que vai fazer um papel no filme Matrix.
Pra mim parece com voce, seu arrombado. - - Raspa destravou a arma.
- Ta bom, ta bom, eu vou explicar, mas cuidado pra nao assustar a velhinha atras do ces ai, ela tem nada com isso. - Disse lucas que olhava pra tras dos 3 caras.
Eles olharam pra tras, quando voltaram pra frente lucas havia sumido.
Lucas deu um pulo por cima do corrimao da escada, caindo num barranco enorme. Desceu rolando. Foi até bonito a cena. Parecia que havia ensaiado uns rolamentos tao belos.
A bolsa saiu chaqualhando junto com ele e por fim estava todo estatelado la em baixo.
Viu que havia um ponto de taxi. Correu gritando. "TOCA PRA CAPELINHA RAPIDO PORRA". Pulou para dentro do carro pela janela. Ouviu tiros mas nenhum pegou no carro.
Ufa, estava a salvo.
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Jairo estava cansado. Ja nao tinha mais idade para brincar de policia e ladrao. Ainda mais quando eram 3 contra 1. Voltou sua atencao para a arma em sua mao. Ainda estava quente.
Cheirava a polvora queimada. jogou a arma no chao. Estava com nojo de si, com nojo da arma. Pegou a arma novamente. Foi em direcao ao bandido caido na porta da frente da casa.
O bandido estava deitado em uma poça de sangue. O rosto virado para cima, uma toca ninja caida no lado direito do corpo. "Tao jovem." Jairo se lembrava dos filhos do Senhor
Frederico. Herus devia ter aproximadamente a mesma idade que o jovem caido a sua frente.
Sentou ao lado do corpo e começou a chorar, solucar, rezar. Percebeu que o jovem ainda respirava. O tiro pegou em cheio na boca do bandido. mas milagrosamente esse ainda estava vivo.
tentou carrega-lo mas era muito pesado. Jairo ja nao era tao forte como antigamente.
Correu ate a oficina, pegou o cortador de grama utra mega moderno. Ligou o cortador e foi até a entrada da casa. Passou por cima de Leandro picando seu corpo em 1000 pedaços (TO ZUAAANDO)..
Estacionou o cortador ao lado de leandro, pegou o corpo e com muita dificuldade conseguiu colocar em cima do cortador. Subiu na maquiina e levou leandro até a oficina.
A oficina estava toda tomada pela agua. Nessa loucura toda de policia e bandido Jairo acabou nao concertando o vazamento.
Colocou o corpo na agua mesmo e saiu em busca de sei la o que. Talvez um milagre.
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19
Leandro flutuava. Estava leve, subiu em um cavalo azul, o cavalo voava. Voava até alto demais. Nunca tinha visto um cavalo voar tao bem. Nem em filmes.
Olhou para baixo ja nao havia cavalo, era somente ele e o ceu azul. Dava para ouvir uma voz, parecia a voz de Deus. Uma voz grave, idosa talvez.
Sentia que a voz chorava. "Pq Deus ta chorando? Sera que nao era minha hora de morrer? Mas deus sabe de tudo."
Parou de voar.
A dor voltou. Abriu os olhos, estava deitado em uma oficina, o chao estava todo molhado. Mas nao era sangue. Era agua. Gelada. Era uma noite fria.
Fechou os olhos novamente.
Viu uma figura voltando. Leandro se fingiu de morto.
"O meu deus, Oh Sao Francisco de Assis" a figura dizia.
Leandro nao sentiu maldade vindo dessa figura mas com maldade ou sem, ele havia sido baleado. E nao queria pagar pra ver..
Fingir de morto era a melhor opcao.
A figura saiu novamente aos tropeços.
Leandro se sentou, viu que estava com a boca em frangalhos mas a bala somente quebrou 3 dentes e mais nada.
Levantou. Jogou a agua fria na boca. Doia. E como doia. Respirar doia. Entrava ar gelado nos dentes quebrados.
A figura voltou com um rodo e umas ferramentas, viu leandro de pé, se assustou.
Leandro viu a arma ali sozinha em cima do cortador de grama. Pegou a arma, apontou para o velho fdp.
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Diogo voltou pro bar.
Seu Firma olhava pra ele com espanto, Sorriso tambem.
- Uma dose de pinga por minha conta pro meu amigao Sorriso. - Diogo estava feliz
- Ce é corajoso heim Garoto. - Disse Seu Firma
- Corajoso pq? Uma dose nao vai me deixar nem mais rico e nem mais pobre. E Aproveita coloca uma pra mim tb.
- Nao to falando disso. Ce beijou a Ingrid na frente de todo mundo aqui. - Seu firma dizia e enchia dois copinhos.
- Pra beijar uma mulher bonita daquela nao precisa de coragem, seu firma. Acredite em mim.
- Precisa sim. Ela é mulher do Raspa. - Seu firma percebeu que Diogo nao fazia ideia de quem era o Raspa.
- Raspa? Ela é casada? - Diogo ficou na duvida. Na pressa da loucura nao tinha reparado aliança.
- Casada nao, mas é mulher do Raspa. E ele vai ficar sabendo mais cedo ou mais tarde e vai dar um sumisso em voce. - Seu firma abaixava para guardar a garrafa de pinga, escorregou o copo por
cima do balcao para diogo.
- mas ela nao falou nada. Mas ja entendi, toma ai 10 reais - Pegou o copo de cachaça fez um brinde a saude do Sorriso e de seu firma, olhou no olho dos dois,
virou a dose e saiu o mais rapido que pode do bar.
A cachaça deu um gás a mais para correr pra fora daquele lugar. Quando viu ja estava descendo uma escadaria gigante. Havia uns caras parados na escada mas Diogo estava com pressa.
No final da escada havia um ponto de taxi.
O taxista olhou feliz ao ver um possivel cliente. Diogo olhou feliz ao ver uma possivel salvacao.
- Opa, toca até Capelinha. - Disse diogo ja entrando no carro
- Sim senhor.
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Lucas acordou deitado em uma sala que mais parecia um deposito de latas amassadas. latas de cerveja, refrigerante, até inseticida tinha la.
Levantou num susto procurando a mochila. Maria ouviu o barulho de latas na sala e foi la ver se o Rapaz havia melhorado.
Lucas fez um sinal de agradecimento ainda procurando sua mochila. Viu que ela estava no monte de latas a esquerda. Ficou aliviado.
Pegou a mochila, esta continuava pesada como sempre, ficou aliviado mais uma vez.
- Eu to meio passando mal moça, preocupa nao. Andei bebendo demais na festa que eu tava, pulei dentro de um lago. Uma loucura. - lucas ja estava na porta para sair.
- Festa? Uai, entao tava boa demais. Ce me deixou preocupada. Rogerio te trouxe pra dentro. Saiu pra tomar uma cachaça. Hoje a noite foi boa pra ele. Catou tres sacos. - Maria era jovem,
aproximadamente uns 23 anos, mas ja desgastada pela falta de cuidados. Os dentes eram pretos, os que ainda tinham. Parecia estar gravida, ou era barriguda, lucas nao quis comentar.
- Entao ta bom. Muito Obrigado ta. Estou indo - Lucas saiu o mais rapido que pode.
Andou andou, estava descansado agora.
passou em frente a um bar. Estava vazio, havia apenas um bebum e o dono do bar atras do balcao com a camisa aberta. Lucas olhou pro bar e passou.
Chegou numa escadaria. Ouviu um grito.
- CAIO? Pera ai Ze. Ce que é o Caio neh? - Disse um homem grande. Cara de poucos amigos.
Lucas nao entendeu muito bem qual a intencao mas nao gostou da cara do cara e muito menos dos dois que vinham juntos.
- Nao conheco nenhum Caio. - Lucas estava tenso.
- Agora ce nao conhece neh seu Filho da puta. Na hora de enrrabar minha mulher ce tava todo todo. Agora ta timido? - Bravejou Raspa
- Irmao, eu nao to com pacienc...- tentou falar lucas
- Nao sou seu irmao nao filho da puta. - Tirou a arma apontou pra Lucas. - Sobe aqui agora.
Lucas percebeu que estava em uma enrascada. Estava sendo confundido com alguem mas nao tinha tempo pra explicar muita coisa.
- Calma ai. Ta havendo confusao aqui. Eu só estou passando, primeira vez que passo aqui, eu nem sabia que...- tentava lucas
- Confusao? deixa eu ver se bate a descrição; Um playboyzim de merda todo de preto, parecendo até que vai fazer um papel no filme Matrix.
Pra mim parece com voce, seu arrombado. - - Raspa destravou a arma.
- Ta bom, ta bom, eu vou explicar, mas cuidado pra nao assustar a velhinha atras do ces ai, ela tem nada com isso. - Disse lucas que olhava pra tras dos 3 caras.
Eles olharam pra tras, quando voltaram pra frente lucas havia sumido.
Lucas deu um pulo por cima do corrimao da escada, caindo num barranco enorme. Desceu rolando. Foi até bonito a cena. Parecia que havia ensaiado uns rolamentos tao belos.
A bolsa saiu chaqualhando junto com ele e por fim estava todo estatelado la em baixo.
Viu que havia um ponto de taxi. Correu gritando. "TOCA PRA CAPELINHA RAPIDO PORRA". Pulou para dentro do carro pela janela. Ouviu tiros mas nenhum pegou no carro.
Ufa, estava a salvo.
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